O QUE PROTAGONISMO JUVENIL?
O QUE PROTAGONISMO JUVENIL?
Segundo Antônio Carlos Gomes da Costa, “Protagonismo Juvenil é a participação do adolescente em atividades que extrapolam os âmbitos de seus interesses individuais e familiares e que podem ter como espaço a escola, os diversos âmbitos da vida comunitária, igreja, clubes associações e até mesmo a sociedade em sentido mais amplo, através de campanhas, movimentos e outras formas de mobilização que transcendem os limites de seu entorno sócio-comunitário” (COSTA, 1996).
A participação dos jovens nas atividades da escola, como aprender a trabalhar com tarefas supervisionadas , auxiliar os professores e também participar de discussões e decisões relevantes a determinados assuntos, levam estes a construir e transformar sua realidade social e ambiental.
O protagonista juvenil estimula a participação social dos jovens e contribui para a formação de cidadãos mais autônomos e comprometidos socialmente, com valores de solidariedade e respeito pelo próximo, visando o pleno desenvolvimento do jovem envolvido e seu preparo para o exercício pleno da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O protagonismo juvenil pode criar oportunidades aos jovens a ter uma vivência e um aprendizado num mundo mais adulto, fazer com que estes descubram seus talentos e contribuam com uma sociedade menos violenta e desigual, podendo melhorar o futuro das gerações se envolvendo no desenvolvimento de projetos sociais e comunitários, pois como coloca o Artigo 10, da Lei 9394/96 da LDB, que diz:”A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nos movimentos culturais” ( Artigo 10, da Lei 9394/96, LDB).
Para que este contribua com uma sociedade mais justa e igualitária, incorporando valores democráticos e participativos, o educador deve proporcionar aos jovens a liberdade de agir e pensar.
COSTA, Antonio C. Gomes da. Mais que uma lei. São Paulo, Instituto Ayrton Senna, 1996.
Colaboração: Texto indicado pela Profª. Silvia Helena Rosseto